George Boole publicou, em 1840, o seu  primeiro trabalho original e em 1844 foi condecorado com a medalha de  ouro da Royal Society pelo seu trabalho sobre cálculo de operadores. Em  1847 publica um volume sob o título The Mathematical Analysis of Logic  em que introduz os conceitos de lógica simbólica demonstrando que a  lógica podia ser representada por equações algébricas.
Em 1937, cerca de 75 anos após a morte de  Boole, Claude Shannon, então estudante no MIT – Boston, USA –  estabeleceu a relação entre a Álgebra de Boole e os circuitos  eletrônicos transferindo os dois estados lógicos (SIM e NÃO) para  diferentes diferenças de potencial no circuito. Atualmente todos os  computadores usam a Álgebra de Boole materializada em microchips que  contêm milhares de interruptores miniaturizados combinados em portas  (gates) lógicos que produzem os resultados das operações utilizando uma  linguagem binária. 
Para descrever os circuitos que podem ser  construídos pela combinação de portas lógicas, um novo tipo de álgebra é  necessário, uma em que as variáveis e funções podem ter apenas valores 0  e 1. Tal álgebra é denominada álgebra booleana, devido ao seu  descobridor, o matemático inglês George Boole (1815 – 1864). Do mesmo  modo que existem funções em álgebra “comum”, também existem funções na  álgebra booleana. Uma função booleana tem uma ou mais variáveis de  entrada e fornece somente um resultado que depende apenas dos valores  destas variáveis. Como uma função de n variáveis possui apenas 2n  conjuntos possíveis de valores de entrada, a função pode ser descrita  completamente através de uma tabela de 2n linhas, cada linha mostrando o  valor da função para uma combinação diferente dos valores de entrada.
 
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